quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Homenageadas do dia 21 de Agosto

30 anos da Lei da Anistia Política no Brasil
“... eu aprendi a luta
com o povo da minha terra,
eu aprendi a luta com o povo
na guerra,
e acima das cabeças
dos monstros de verde-oliva,
eu grito: venceremos!.”
Poema de Loreta Valadares, escrito na parede da cela.
Em nome de todas as mulheres que resistiram à ditadura e lutaram pela anistia em nosso país, o Sinpro Minas, o Movimento Popular da Mulher e a União Brasileira de Mulheres homenageiam:
* Ângela Pezzutti
Membro de uma família de corajosos militantes, vivenciou de perto a repressão do regime militar. Teve grande atuação na luta contra a ditadura e pela anistia dos presos políticos. Foi vice-presidente do Movimento Feminino pela Anistia no Estado. Depois da Lei da Anistia, continuou apoiando os anistiados e ex-exilados. Atualmente, é funcionária aposentada da UFMG.
* Conceição Imaculada de Oliveira
Primeira mulher diretora do Sindicato dos Metalúrgicos, na década de 60. Na luta contra a ditadura, foi detida e recolhida na penitenciária de mulheres em Belo Horizonte. Respondeu a processos, mas foi absolvida em 1970. Em 71, foi banida do país, trocada pelo embaixador suíço no Brasil. É metalúrgica aposentada e sindicalista.
* Delsy Gonçalves de Paula
Iniciou sua militância política na Juventude Estudantil Católica, na década de 60. Participou da Ação Popular e do movimento estudantil. Apoiou a organização da greve dos operários de Contagem em abril de 1969. Foi presa, torturada e viveu na clandestinidade. Anistiada, posteriormente, foi indenizada. É professora aposentada do curso de Serviço Social da PUC Minas.
* Gilda Westin Cosenza
Psicóloga, especializada em Educação Infantil, transferiu-se para o Rio de Janeiro após seu casamento com Henfil de Souza. Irmã de três presos políticos, abrigou em sua casa militantes perseguidos pela ditadura e, em sua “Creche Acalanto”, os filhos de presos e exilados. Através de visitas aos presídios, apoiou e vendeu artesanatos produzidos por prisioneiros políticos.
* Gilse Westin Cosenza
Líder estudantil nos anos de 1960, foi presa, torturada e forçada a viver 12 anos na clandestinidade. Anistiada política, tornou-se presidente da União Brasileira de Mulheres e do diretório municipal do PCdoB de Belo Horizonte. Coordenadora da Comissão de Anistiados Políticos de Minas Gerais, é conselheira do Movimento Popular da Mulher e referência na luta pelos Direitos Humanos.
* Helena Greco
Aos 60 anos, se engajou na luta contra a ditadura. Foi presidente e fundadora do Movimento Feminino pela Anistia, do Comitê Brasileiro de Anistia, em Minas Gerais e participou do Grupo Tortura Nunca Mais. Foi vereadora, de 1982 a 1992, e criou a primeira Comissão Permanente de Direitos Humanos na Câmara Municipal de Belo Horizonte. Fundou também o Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania.
* Inês Assunção de Castro Teixeira
Em busca de uma sociedade sem opressão ou desigualdade, foi militante da Ação Católica, do PT e PCdoB. Participou do Movimento Feminino pela Anistia, do movimento sindical dos professores, como presidente do Sinpro Minas. Bacharel em Ciências Sociais e pós-graduada em Educação, atualmente é professora da Faculdade de Educação da UFMG.
* Lucília Regina de Souza Machado
Como militante dos movimentos estudantil, político e sindical, apoiou os perseguidos políticos e seus familiares. Quando começou a participar do Movimento Feminino pela Anistia, era professora da PUC Minas, mestranda em Educação e militante do PCdoB. Contribuiu na luta pela anistia de diversas formas, com assistência aos presos políticos, panfletagens e manifestações públicas.
* Maria Christina Rodrigues
Militante partidária e feminista, lutou contra a ditadura militar e participou do Movimento Feminino pela Anistia em Minas. Tanto nas ruas como nas salas de aulas, segue lutando pela afirmação do estado de direito e pela emancipação da mulher. Foi diretora de Administração da Regional Pampulha, na Prefeitura de Belo Horizonte, durante a gestão de Célio de Castro. Atualmente, trabalha como assessora parlamentar da Câmara Municipal de Belo Horizonte.
* Maria Helena Lacerda Godinho
Durante o regime militar, integrou a Ação Popular e viveu na clandestinidade. Foi presa três vezes: no ano de 1968, em Belo Horizonte; em 69, em São Paulo; e em 71, em Salvador. Participou do movimento pela Anistia e foi anistiada em 1979. Exerceu o cargo de professora de Serviço Social na PUC Minas. Atualmente trabalha no Observatório de Políticas Públicas da Universidade.
* Magda Maria Bello de Almeida Neves
Nos anos 60, foi militante estudantil, membro da Juventude Estudantil Católica e da Juventude Universitária Católica, em Juiz de fora. Presa em 1971, como colaboradora da Ação Popular Marxista-leninista, foi expulsa do Mestrado de Ciência Política da UFMG, pelo Decreto 477/69. Participou da fundação do Movimento Feminino pela Anistia em Minas. É doutora em Sociologia pela USP e professora do Departamento de Sociologia da PUC Minas.
* Maria Zélia Castilho de Souza Rogedo
Começou sua militância na Juventude Estudantil Católica, na década de 60. Cursou Sociologia e militou na Ação Popular. Durante a ditadura, apoiou presos políticos e militantes na clandestinidade. Foi uma das fundadoras do Movimento Feminino pela Anistia em Minas e participou das lutas pela Constituinte. Foi também professora universitária. Atualmente, desenvolve atividades sobre justiça, paz e ecologia.
* Nair Barbosa Guedes
Foi militante do movimento estudantil e membro da Ação Popular. Nos quatro anos de exílio, terminou o curso de Serviço Social e participou do Comitê de Anistia França-Brasil, junto com sua família. Lutou pela democratização do país e pela Constituinte. Foi vereadora em Juiz de Fora pelo PCdoB. Hoje, é professora de Serviço Social da Universidade Federal de Juiz de Fora.
* Nair de Abreu
Como refugiada política, recebeu asilo na Embaixada da Bélgica, no Chile, junto com sua família. Depois do golpe contra Alhende, acolheu e encaminhou militantes perseguidos para outras embaixadas. Após isso, viveu na Suécia, onde atuou em grupos de mulheres e na denúncia contra a ditadura. Com a Anistia, retornou ao Brasil em 1980, tendo lutado pela Constituinte. Participou da organização do Conselho Estadual da Mulher de Minas como conselheira.
* Valéria Costa Couto
Irmã da guerrilheira Walkíria Afonso Costa, desaparecida na guerrilha do Araguaia, em 1974. É pedagoga, professora e membro da Comissão de Anistiados Políticos de Minas Gerais. Luta até hoje pela abertura dos arquivos do Araguaia.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

revista Elas por Elas

Evento lança a terceira edição da revista Elas por Elas
Para marcar os 30 anos da Lei da Anistia no Brasil, o Sinpro Minas e o Movimento Popular da Mulher realizam, na próxima sexta-feira (21/8), no auditório do sindicato, às 19h30, um evento em homenagem às mulheres que lutaram pela democratização do país. Na ocasião, será lançada a terceira edição da revista Elas por Elas, publicação do sindicato sobre questões de gênero. Participe!
30 anos da Leia da Anistia no Brasil - Lançamento da revista Elas por Elas21 de agosto de 2009 – 19h30Auditório do Sinpro Minas (Rua Jaime Gomes, 198 – Floresta – BH)

domingo, 16 de agosto de 2009

Cineclube

Cineclube especial 30 anos de anistia no Brasil Henfil, Betinho e Chico Mário são tema de documentário
Para marcar os 30 anos da Lei da Anistia no Brasil, o cineclube Joaquim Pedro de Andrade traz, no mês de agosto, uma programação especial sobre o tema. Na próxima terça-feira (18/8), às 19 horas, será exibido o documentário Três Irmãos de Sangue, dirigido por Ângela Patrícia Reiniger. O filme conta a história de três irmãos que fizeram da solidariedade uma arma na luta pela vida e ajudaram a transformar o Brasil em um país mais justo e solidário. Betinho, por meio das campanhas sociais, Henfil, com seu humor perfurador, e Chico Mário, com a sua música, participaram das grandes transformações que mobilizaram o povo brasileiro no final do século 20. Após a exibição do documentário, haverá um debate com Rogério Souza, primo dos protagonistas do filme, e com a professora de Ciência Política da UFMG Nilcéa Moraleida. A plateia poderá fazer perguntas aos debatedores. A entrada é franca, mas é necessário chegar ao local com 30 minutos de antecedência para retirar o convite. O cineclube Joaquim Pedro de Andrade está localizado na rua Tupinambás, 179, 14º andar, Centro.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Convite

O Presidente do Diretório Municipal do PMDB de Belo Horizonte Deputado Federal LEONARDO QUINTÃO e o Presidente Estadual do Movimento Afro-brasileiro do PMDB Wanderlei Lourenço, tem a honra de convidar a V.Sa t e família para a solenidade de diplomação da Comissão Municipal do PMDB Afro-brasileiro de Belo Horizonte a realizar no dia 21/08/2009 às 19:00 horas.
Local: Câmara Municipal de Belo Horizonte Palácio Francisco Bicalho
Plenário Juscelino Kubitschek Avenida dos Andradas nO 3100 Bairro Santa Efigênia - BH/MG
COMISSÃO A SER DIPLOMADA
Presidente: Prof. Antônio Milton Oliveira (Miltão) Presidente de Honra: Vereador Geraldo Felix Vice-Presidente: Irani Geraldo RodriglJes (Coutinho) Secretário Geral: Ângela Raimunda Belfort 1 a Secretária: Rosemary Baeta
28 Secre,tária: Cleide Maria Aparecida Oliveira Pereira 1° Tesoureiro: Athayde Domingos Junior 2° Tesoureiro: André Batista
Relações Públicas: Dr Rosa Helena de Oliveira

MPM BH

Venha fazer parte você também


PREENCHA E ENVIE PARA NOSSO E-MAIL

movimentopopulardamulher@yahoo.com.br

MPM BH



e-mail: movimentopopulardamulher@yahoo.com.br
orkut: MPM Movimento Popular da Mulher